POR QUÊ APOIAR A MOBILIZAÇÃO?
Em parceria com o IDEC (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor), que acompanha a licitação do transporte em várias cidades, com estudos e recomendações voltadas para a qualidade e para a sustentabilidade do transporte público, identificamos alguns pontos que precisavam ser melhorados.
Alguns deles já foram atendidos, outros não. Veja abaixo:
📋 Divulgação do estudo da FIPE - PENDENTE
O estudo que embasa toda essa discussão não é público: isso significa que não existem informações disponíveis sobre demanda de passageiros, custos das operadoras, planilhas que expliquem como se chegou ao valor de subsídio apresentado.
🙋 Participação social - ATENDIDO
Precisamos que a Prefeitura se comprometa a fazer uma Consulta Pública, estendida por 90 dias e com ampla participação, sobre o edital quando ele for publicado, além de audiências públicas temáticas e descentralizadas, para promover a participação.
🔎 Transparência - PENDENTE
Haverá subsídio público, mas não há transparência sobre como ele será gasto, nem qualquer garantia de que ele contribuirá para reduzir a tarifa.
📊 Competitividade - NÃO ATENDIDO
A divisão da operação do sistema passou de 4 para 2 lotes, piorando as condições de competição. Além disso defendemos a retirada da outorga, a outorga é basicamente uma taxa que a empresa paga para a prefeitura, então quanto maior a empresa, possivelmente maior a taxa que ela consegue pagar. Isso significa que é maior a chance dos empresários de sempre seguir controlando o transporte!
📑 Tempo de contrato - ATENDIDO
O tempo de licitação muito extenso, de 20 anos, com um edital longo assim, a tendência é que as empresas ganhadoras criem um monopólio sobre o transporte, visto que, durante duas décadas, não haverá qualquer possibilidade de outras empresas começarem a operar na cidade, com isso, a tendência é de queda da qualidade dos serviços prestados.